Criar uma identidade visual que seja facilmente reconhecida e prontamente ligada ao produto não é fácil. Os marketeiros à espreita, por trás dos outdoors, sabem disso. Quebram a cabeça para bolar logomarcas que grudem como chiclete. E, não raro, conseguem. Vai dizer que você nunca se pegou tentando comprar algo descrevendo os detalhes da logomarca em vez das características do produto?
O Pão de Açúcar é uma dessas marcas bem trabalhadas. A rede tornou-se no dia 7 de setembro uma cinquentona com corpinho de balzaquiana. E, para comemorar, deu uma empetecada no visual. As montanhas do famoso cartão postal carioca que encantaram o patriarca da família Diniz quando chegou ao Brasil permanecem. O nome da rede também, mas passa a ser grafado em verde. O que muda são os contornos, mais arredondados. Muda também a arte, mais transparente e despojada. O resultado é uma logomarca arejada e jovem, marcada por um slogan que atinge as pessoas em cheio: “Lugar de gente feliz”.
É a quinta mudança da marca. Acontece mais ou menos o que dizia Don Fabrízio, d’O Leopardo, “Se queremos que tudo fique como está, é preciso mudar tudo”. Ou seja, muda a logomarca, mas o Pão continua de Açúcar e seu atendimento se mantém como referência para o mercado.
Algo semelhante aconteceu com a tradicional marca de refrigerante Pepsi. Ela também mudou de cara. Eu, particularmente, gostava do círculo atravessado ao meio por uma onda. Assemelhava-se ao símbolo do Yin-Yang, representante do princípio da dualidade na filosofia chinesa, mas vá lá. A empresa diz que mudou a logomarca para parecer mais com um sorriso e, assim, ficar próxima dos jovens. É a sétima vez que a companhia altera sua marca (acompanhe aqui a evolução).
Recentemente, foi a vez da varejista Walmart. Mudou sua logomarca, deu a ela novos ares e juventude, mas trazendo toda sua tradição nas peças publicitárias. Para tanto, a rede comunicou as alterações com imagens do fundador Sam Walton, um empreendedor cheio de frases de efeito, muita competência, e valores caros aos americanos.
Estes são três exemplos de empresas que construíram marcas confiáveis ao longo do tempo. Mesmo mudando de identidade visual várias vezes, continuam reconhecidas e valorizadas pelo consumidor. São velhas conhecidas, que procuram ficar mais jovens com o passar dos anos. Afinal, os anos não serviram somente para acumular experiência, mas ajudaram a desenvolver estratégias bem sucedidas de rejuvenescimento. Essas marcas mostram que para sobreviver num mercado agressivo é necessário mais do que vender bem o peixe. É necessário que o peixe seja reconhecido e respeitado por quem compra.
O Pão de Açúcar é uma dessas marcas bem trabalhadas. A rede tornou-se no dia 7 de setembro uma cinquentona com corpinho de balzaquiana. E, para comemorar, deu uma empetecada no visual. As montanhas do famoso cartão postal carioca que encantaram o patriarca da família Diniz quando chegou ao Brasil permanecem. O nome da rede também, mas passa a ser grafado em verde. O que muda são os contornos, mais arredondados. Muda também a arte, mais transparente e despojada. O resultado é uma logomarca arejada e jovem, marcada por um slogan que atinge as pessoas em cheio: “Lugar de gente feliz”.
É a quinta mudança da marca. Acontece mais ou menos o que dizia Don Fabrízio, d’O Leopardo, “Se queremos que tudo fique como está, é preciso mudar tudo”. Ou seja, muda a logomarca, mas o Pão continua de Açúcar e seu atendimento se mantém como referência para o mercado.
Algo semelhante aconteceu com a tradicional marca de refrigerante Pepsi. Ela também mudou de cara. Eu, particularmente, gostava do círculo atravessado ao meio por uma onda. Assemelhava-se ao símbolo do Yin-Yang, representante do princípio da dualidade na filosofia chinesa, mas vá lá. A empresa diz que mudou a logomarca para parecer mais com um sorriso e, assim, ficar próxima dos jovens. É a sétima vez que a companhia altera sua marca (acompanhe aqui a evolução).
Recentemente, foi a vez da varejista Walmart. Mudou sua logomarca, deu a ela novos ares e juventude, mas trazendo toda sua tradição nas peças publicitárias. Para tanto, a rede comunicou as alterações com imagens do fundador Sam Walton, um empreendedor cheio de frases de efeito, muita competência, e valores caros aos americanos.
Estes são três exemplos de empresas que construíram marcas confiáveis ao longo do tempo. Mesmo mudando de identidade visual várias vezes, continuam reconhecidas e valorizadas pelo consumidor. São velhas conhecidas, que procuram ficar mais jovens com o passar dos anos. Afinal, os anos não serviram somente para acumular experiência, mas ajudaram a desenvolver estratégias bem sucedidas de rejuvenescimento. Essas marcas mostram que para sobreviver num mercado agressivo é necessário mais do que vender bem o peixe. É necessário que o peixe seja reconhecido e respeitado por quem compra.
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